O projeto Agronotícias é grandioso, composto pela Revista e portal Agronotícias, realizado pelas empresas Tempo Empresarial, de Anselmo Figueiredo; 4 Work, de Luana Kallas; projeto gráfico e diagramação da Multimarketing, de Dalton Filho; com a jornalista Adriana Dias e a publicitária Érica Simas, contando com todo apoio do Sindicato dos Produtores Rurais de Passos (Sinrural) e vai gerar integração tanto da classe produtora quanto da classe consumidora.
Tem que tratar com muita seriedade os poderes constituídos, quer seja na esfera municipal com atendimento de boas estradas, manutenção de mata-burros; em nível estadual com parcerias como com a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e outras entidades estas que promovem a adequação do produtor e possibilite a ele cursos, seminários e aulas.
Ensinando desta forma como uma propriedade rural tem que ser administrada na atualidade. E, com o governo federal, por meio da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) com políticas públicas que contemplem as linhas de crédito para o desenvolvimento do agronegócio.
As fazendas são sim uma empresa e a céu aberto, o nosso teto é o céu e com isso, sofremos muitas influências do tempo.
Nos anos de 2020 e 2021, além de a classe produtora sofrer, assim como todos os outros setores foram castigados, com a pandemia, as fazendas tiveram um período de uma seca muito severa e uma geada reconhecida como a mais forte dos últimos 30 anos. Estas ações do tempo devastaram muito o campo. Silos, alimentos e pastagens para os animais ficaram escassos e caros, levando à perda de produtividade.
Porém, a mesma natureza, pródiga que é, trouxe na sequência o período chuvoso reabastecendo tudo. Recuperou lençóis freáticos, subiu o nível do Lago de Furnas – a caixa d’água regional-, que é importantíssimo para toda nossa região e para o Brasil. E esta chuva trouxe a bonança. Estamos vindo de uma safra muito significativa. Houve um avanço enorme nas áreas plantadas, aumento em torno de 25% de plantio de soja e outros grãos.
E a colheita está gerando um acréscimo de 30%.
A nossa indústria é, portanto a céu aberto, que além de tecnologias, maquinários, insumos e mão de obra de qualidade, temos que contar com o tempo.
A tecnologia veio para ficar e temos exemplos muito claros. Até poucos anos atrás tínhamos colheitadeiras que colhiam uma rua e hoje colhem até 10 ruas. Os equipamentos com precisão e com conforto para os operadores. Esta tecnologia é cara, mas os produtores têm a oportunidade de terem estes serviços de forma cotizada (por terceirização, por associativismo) e também precisamos falar sobre o valor da terra.
Nossa região é privilegiada por terra de excelente qualidade, o produtor rural de nossa região é extremamente ordeiro, organizado, trabalhador e, mais do que isso, é parceiro de todas as causas sociais. O produtor rural é feliz, em que pese todas as dificuldades, como desvalorização na pecuária (carnes suína, bovina, aves e outras; e o leite); desvalorização dos grãos, mas ele segue guerreiro. Tem fé em Deus e muita dedicação. Sempre pra frente, este é o agronegócio. Adiante.
Sempre adiante.
Deus Proverá.
Darlan Esper Kallas
Presidente do Sinrural
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